sábado, 19 de abril de 2008


fadas do ar
OS ELEMENTAIS DO AR: Constituído por Sílfides ou Silfos e Elfos. As fadas do ar possuem uma energia sutil e fluídica. Em termos místicos, estes seres alados são tão rápidos quanto o pensamento e trazem mensagem dos Deuses. De acordo com a Alquimia, as fadas apresentam a mesma forma volátil do mercúrio, ou uma forma terrena de energia lunar: nem sólida, nem totalmente fluídica. O mercúrio é considerado a representação terrena do verdadeiro estado mágico feérico. As fadas do ar são as mensageiras da alma, representando a liberdade espiritual. São ainda, criaturas de aspirações e transcendência, voando entre o céu e a terra, entre o corpo e o espírito liberto. Todas as tormentas e ventos estão associados com os Seres do Ar, desde a mais suave brisa, generalizada como um suspiro de na Ilha de Man (Irlanda), até os grandes e destrutivos poderes das Monções Árabes, causadas pelo furioso Jinn. Em diferentes relatos folclóricos, desde os desertos árabes até a América do Norte e as Ilhas Britânicas, há referências que os tornados seriam produto de uma horda de espíritos feéricos enfurecidos. Na Lituânia, uma fada chamada Vejopatis é a mestra fazedora dos gelados ventos carregados de água e neve. Na Finlândia, o antigo Ukko é o responsável pelos fenômenos climáticos, comandando os ventos e a chuva, as nevoas, as tempestades, os raios e os relâmpagos, tudo com um só movimento de suas gélidas mãos. Aqui na América, os espíritos dos ventos e os pontos cardeais são invocados em inúmeras práticas xamânicas. Ga-Ho, um benevolente manipulador de ventos, propicia e tranqüiliza as correntes de ar para facilitar a vida dos homens das Montanhas. Vive no Norte e dali dirige os quatro ventos primordiais, o clima e as estações. Na mitologia grega encontramos a hárpia, como a primeiras criatura alada descrita como desapiedada, cruel e violenta. Seu aspecto é horrendo e raptava pessoas e as torturavas a caminho do Tártaro. As vezes era representada sobre as tumbas, apoderando-se do espírito do morto. As hárpias personificavam os ventos violentos e as tempestades capazes de arrastar os homens para as mansões subterrâneas.

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